Mas ser assim afasta, cada vez mais, hoje em dia. Poucos sabem valorizar esses bobocas, nascidos da criatividade de se manter o que bom. De enraizar, para o resto da vida, o melhor de ser menino, ou seja, estar e amar em verdade. Ser homem não deveria nos afastar daquilo que muitos meninos valorizam, a simplicidade de viver a vida, como se o que apenas importasse é viver e estar com os outros, da mais livre, pura, positiva e intensamente maneira possível. Mas, estar, não é tão simples? Talvez não, porque requer associação com o outro verbo, tão difícil quanto confundível e amedrontável, para alguns, apenas, por sorte, para alguns...
Voo, ninho e chão
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
A arte de preservar-se menino
Mas ser assim afasta, cada vez mais, hoje em dia. Poucos sabem valorizar esses bobocas, nascidos da criatividade de se manter o que bom. De enraizar, para o resto da vida, o melhor de ser menino, ou seja, estar e amar em verdade. Ser homem não deveria nos afastar daquilo que muitos meninos valorizam, a simplicidade de viver a vida, como se o que apenas importasse é viver e estar com os outros, da mais livre, pura, positiva e intensamente maneira possível. Mas, estar, não é tão simples? Talvez não, porque requer associação com o outro verbo, tão difícil quanto confundível e amedrontável, para alguns, apenas, por sorte, para alguns...
segunda-feira, 23 de julho de 2012
A voz do Amazonas: A raiz
A raiz
Num campo de silêncio
onde pastam manhãs
estou pelo que sou.
Canção azul de cobre,
me chega pelo vento:
em sua dor me deito.
Um espesso lençol
com ternura de pinhos
enrola o coração.
O sangue levanta
no espaço bandeiras
de fogo e limão.
Até a pedra entrega
seus ásperos segredos
ao cristalino dia.
A raiz arranca
com sua garra de amor
a rosa do meu peito.
E reparto o diamante
que a infância me deu.
por Thiago de Mello
a Moacyr Félix
Num campo de silêncio
onde pastam manhãs
estou pelo que sou.
Canção azul de cobre,
me chega pelo vento:
em sua dor me deito.
Um espesso lençol
com ternura de pinhos
enrola o coração.
O sangue levanta
no espaço bandeiras
de fogo e limão.
Até a pedra entrega
seus ásperos segredos
ao cristalino dia.
A raiz arranca
com sua garra de amor
a rosa do meu peito.
E reparto o diamante
que a infância me deu.
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[Do presente dos inesquecíveis: Faz escuro mas eu canto. Thiago de Mello - 23ªEd. - Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2009. p. 45-46.]
[Do presente dos inesquecíveis: Faz escuro mas eu canto. Thiago de Mello - 23ªEd. - Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2009. p. 45-46.]
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Arremedo
Nesses momentos raros e célebres do cinema esqueço a sua atual escassez para criatividade. Eu, tão pouco criativo como o cinema do século XXI, cheio de refilmagens e afins, retalhei em uma só imagem, amizades do cinema as quais sempre me lembro, quando o assunto é estar ao lado de alguém, em todos os momentos, perto ou longe.
Tal falta de inspiração, seja fruto das mudanças literais as quais estou passando, mas justificar-me talvez seja perder-me ainda mais. Afinal, quem sabe a imagem de imagens não valha mais que palavras.
Principalmente para quem tem uns aninhos como eu, algumas vão ser nostálgicas e altamente representativas. Enfim, eu tenho a felicidade de dizer que tenho amigos, poucos AMIGOS, os quais são de raros tipos (já que a sociedade os quer rotular). E nem precisa eu dizer quem é quem nas fotos, pois eles certamente irão descobrir, evidentemente esquecendo das características externas, para lembrar-se do mais importante, a história de amor-amizade entre as figuras fictícias que arremedaram alguma bela história nesse mundo, mesmo tão cheio de problemas.
Feliz dia do Amigo!!!
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